Segundo explicações
dadas por James Van Praagh, famoso médium americano, em seu livro “Em Busca do
Perdão”, perdoar é um ato de superação, de aprendermos a nos proteger sem
ressentimento.
De transformar os
acontecimentos que nos magoam em experiências e crescimento. Portanto, perdoar
não é somente algo que se faz pelo outro, mas é também um gesto de desapego e
libertação. É um benefício que podemos prestar a nós mesmos.
Aquele que pede e o que
concede o perdão sincero iluminam-se com esse gesto, abrindo seus corações e
suas vidas para o amor. Já aquele que fica preso ao passado, as suas mágoas e
ressentimentos, perde a oportunidade de crescer no mundo e de evoluir
espiritualmente,
Alerta Van Praagh, que a vingança não
cura dor alguma, e que só teremos paz em nossos corações se dermos uma chance
aqueles que erraram conosco. E se quisermos gozar saúde, não devemos manter uma
ferida aberta que quer e precisa ser fechada, devemos deixar para trás tudo que
já passou, para que esses acontecimentos desagradáveis percam sua força.
Essa atitude nos salva da posição de
vítima e nos devolve o comando do nosso próprio ser.
James Van Praagh, em seu livro “O
Despertar da Intuição”, também nos chama a atenção para o fato de que os
pensamentos são coisas reais.
E apesar de não vê-los com os nossos
olhos físicos, eles atravessam a atmosfera, viajando como correntes elétricas,
de pessoa a pessoa.
Assim, tanto nós os emitimos a outras
pessoas como também os captamos, podendo até dizer que na realidade, somos como
antenas ambulantes.
E esse intercâmbio, pode ser positivo
ou negativo para nosso bem-estar.
Diante desta observação, conclui Van
Praagh, dizendo que se, realmente, perdoamos uma pessoa em pensamento, ela será
perdoada. E acrescenta que é com o ato de perdão que nós, seres imperfeitos,
podemos nos reconciliar com o nosso destino maior.
Richard Simonetti, autor de diversos
livros espíritas, em um artigo publicado no “Reformador”, cita vários exemplos
sobre o ato de perdoar,
Entre estes exemplos citaremos dois dos
mais comuns desabafos:
_ Eu perdoo, mas não
esqueço.
Neste caso, pondera
Simonetti que, se a pessoa passar a cultivar a lembrança do ocorrido,
relembrando-a em detalhes, essa atitude será considerada como sinal de rancor
reprimido.
Ou então: _ Perdoo,
porque tenho certeza de que Deus haverá de castigá-lo um dia.
Esta afirmação expressa
um desejo evidente de vingança.
Diz Simonetti que, em
qualquer das duas alternativas, aquele que assim procede está prejudicando a si
mesmo, minando sua própria saúde e mantendo conflitos em sua alma.
Para concluirmos, será exposta
a opinião de Claude Bristol e Harold Sherman, no livro intitulado “T.N.T. _
Nossa Força Interior”, a respeito da frase “Perdoo, mas não esqueço”.
Explicam Bristol e Sherman, que tudo
que levamos para dentro de nossa consciência, lá fica retido, a menos que,
através de um ato de resolução e boa vontade, alteremos o quadro mental, ou
então, o abandonemos de uma vez.
Mas se não conseguirmos mudar os
quadros desagradáveis e perturbadores pelo qual passamos, eles continuarão a
existir como irritação na consciência e, em consequência, irão se refletir em
algum distúrbio físico ou psicológico.
Portanto, se quisermos prosseguir em
nossas vidas com paz e saúde, não devemos estocar em nossa consciência, quadros
mentais infelizes e destrutivos, isto porque eles se encarregarão, com o passar
do tempo, de envenenar o nosso organismo.
YMBC