terça-feira, 30 de junho de 2015

VIBRAÇÕES E SUAS RESPECTIVAS SINTONIAS



            O ser humano emite sem cessar, vibrações, isto é, ondas de pensamentos que lhe são próprias.

            Toda essa massa fluídica que permanece vibrando na crosta terrena, composta das emanações mentais dos encarnados e dos desencarnados que aqui ainda se encontram, forma a atmosfera espiritual da Terra, que é pesada e sufocante, segundo afirmam os próprios mentores do Plano Espiritual.

            Cada indivíduo traz consigo, circundando o corpo, uma atmosfera fluídica, chamada AURA, que é o seu campo eletromagnético, proveniente das irradiações de seus próprios pensamentos, sentimentos, palavras e ações.
           Por isso, os Espíritos insistem que os pensamentos elevados e as palavras limpas são indispensáveis à harmonia do convívio familiar e social, uma vez que criam uma agradável atmosfera de paz e alegria,
          Já os maus pensamentos, e as más vibrações emitidas pelas próprias palavras, formam sempre uma corrente fluídica que causa mal-estar, em qualquer ambiente.
            Daí a diferença das sensações que sentimos à aproximação de um amigo ou de alguém que nutre por nós forte antipatia.

          Dr. Carlos Toledo Rizzini, cientista e adepto da Doutrina Espírita, em seu livro “Evolução Para o Terceiro Milênio”, esclarece que a sintonia é um estado de harmonia vibratória, ou seja, é um grau de semelhança das emissões ou radiações mentais de duas ou mais pessoas encarnadas ou desencarnadas.
            Portanto, estão em sintonia pessoas ou Espíritos que têm pensamentos, sentimentos e ideais semelhantes.
            Nós atraímos as mentes que possuem o mesmo padrão vibratório nosso, que estão no mesmo nível moral.
         Assim, nós temos a companhia terrena ou espiritual que desejamos, mediante o nosso comportamento, sentimentos, pensamentos e aspirações.

        Só há um caminho para elevarmos cada vez mais as nossas vibrações: é enriquecendo o nosso pensamento por meio do desenvolvimento da inteligência e do sentimento, que implica em nosso interesse e perseverança no estudo, no conhecimento e, sobretudo, na prática do bem, da caridade e da moralidade.

            Devemos, também, não nos esquecer de que os lugares, apesar de não ser uma entidade, têm, como as pessoas, as suas particularidades, os seus pontos fortes e fracos.
            Portanto, eles têm, também, sua atmosfera predominante. Essa atmosfera é o produto da composição dos pensamentos daqueles que ali residem ou residiram, ou então, que frequentam assiduamente.

            Em geral, podemos observar que certas residências têm em si uma atmosfera de alegria, sociabilidade e carinho; enquanto que outras são frias e até repulsivas.
          Em uma prisão, por exemplo, a atmosfera será sem dúvida horrorosa para um sensitivo. Como também, um lugar de vícios, se tornará sufocante para aquele que possui elevadas tendências mentais. Já uma velha igrejinha, ao contrário, poderá produzir na mente de seus visitantes um sentimento de quietude e paz.

            A mesma coisa acontece com as pessoas, algumas trazem consigo uma atmosfera de contentamento, otimismo e determinação, ou então, de equilíbrio e serenidade.
        Já outras, produzem num ambiente sentimento de pessimismo, discórdia, desconfiança e mal-estar.

         Portanto, para compreendermos o Universo com a sua variedade de vibrações, inclusive as nossas, teremos, primeiramente, que compreendermos a nós mesmos.

            De uma forma simbólica, podemos dizer que a nossa conduta em cada encarnação é um processo, e a nossa consciência um tribunal.

       No século XX conseguiu-se verificar, através de experiências com aparelhos apropriados, que as vibrações de certas pessoas podem afetar até os vegetais.
            O estudo deste fenômeno foi iniciado, em 1966, por Cleve Backster, considerado, em sua época, o maior perito norte-americano no campo dos polígrafos, que é a parte essencial dos detectores de mentira.
            Durante alguns anos, ele chefiou um instituto de pesquisas, em Nova York, treinando policiais e criminalistas no manejo daqueles aparelhos.

            Certo dia, em seu laboratório, Backster acabara de regar uma planta chamada Filodrendo, quando surgiu a ideia de verificar se a subida da umidade influiria na planta a ponto de ser medida pelo polígrafo. Rapidamente, ele prendeu dois eletrodos condutores de corrente elétrica com uma fita elástica em uma folha da planta, ligando o aparelho. Depois de um minuto, durante um rápido instante, o polígrafo acusou algo que se assemelhava a reação de uma pessoa experimentando um breve impulso emocional. Backster surpreso e curioso tentou verificar se o Filodrendo seria também capaz de revelar susto. Depois de algumas tentativas, sem resultado, ele teve a ideia de queimar uma folha da planta, bastou este forte pensamento emitido sobre a planta para que a curva do polígrafo desse quase um salto.

            Dentre essas experiências, a mais extraordinária foi quando Backster arquitetou o “assassinato de uma planta”. A cena ocorreu da seguinte maneira:
            Um membro da equipe de pesquisas, designado pela sorte, foi encarregado de despedaçar, com raiva, uma planta ao lado de outra da mesma espécie. Durante este ato brutal, o “assassino” ficou na sala a sós com as duas plantas, retirando-se em seguida. Após a execução do “crime”, os seis membros da equipe foram entrando na sala, um após o outro. Na entrada de cinco deles, a planta testemunha, que estava ligada em um polígrafo, ficou impassível. Mas, quando entrou o sexto membro, a planta ficou em pânico, pois reconheceu nele, através de suas vibrações, o “assassino” de sua irmã de espécie. Neste exato momento o polígrafo disparou. A partir daí, junto com sua equipe, Backster fez inúmeras experiências, obtendo sucesso em várias dela, chegando à conclusão de que as plantas possuem uma espécie de percepção rudimentar que definiram, naquela época, como percepção primária.

            Nota: As referências feitas às experiências de Cleve Backster constam do livro “A Ciência Fantástica”, de Peter Andreas e Gaspar Kilian.

            Já o Dr. Carlos Toledo Rizzini, médico, biólogo e botânico, falecido em 1992, nos dá uma explicação simples a respeito dessas reações das plantas tão testadas, há anos atrás, por Backster.

         Diz o seguinte: “Pelo fato de as plantas não possuírem sistema nervoso, não possuem, obviamente, os órgãos dos sentidos, e por isso, elas não sentem dor, sendo desprovidas de sensações e de percepções”. Mas como possuem como nós um corpo fluídico, elas podem dar respostas ou ter reações aos pensamentos, emoções ou intenções de uma pessoa.

            Esta espécie de sensibilidade, proveniente do corpo fluídico, permite que reajam a certos estímulos, como as vibrações de determinadas pessoas ou animais, sejam elas boas ou más. E para detectarmos essas reações bastam que as plantas estejam ligadas a um aparelho registrador bastante sensível, como, no caso, os polígrafos e os galvanômetros. Assim, o que uma pessoa ou um animal envia a uma planta, são fluidos emanados dos seus respectivos corpos fluídicos, isto é, dos seus perispíritos.
Portanto o vegetal reage quando é atingido por essas cargas fluídicas, porque, apesar do seu psicossoma ser primitivo, ele não é inerte.

Com esses esclarecimentos fica provado que se até uma planta pode captar as vibrações negativas do ser humano, quanto mais uma criatura de moral fraca, despreparada, ou então, muito sensível.

É por isso que os mentores espirituais afirmam que toda a complexidade da saúde ou da doença, da paz ou do desequilíbrio, irá depender da qualidade dos pensamentos que emitimos que cultivamos e que recebemos dos outros.

Podemos concluir que somos na realidade, como um radar: se mantivermos nossa antena ligada para ondas negativas, ou se nos entregarmos a devaneios tolos, ou então, a lembranças dolorosas, nossa vida será um martírio.
Mas, ao contrário, se ligarmos nossa antena para o Plano Espiritual, procurando entrar em sintonia com as ondas positivas, permaneceremos seguros e em paz conosco mesmos e com o mundo.



Y.M.B.C.