O ser humano emite sem
cessar, vibrações, isto é, ondas de pensamentos que lhe são próprias.
Toda essa massa
fluídica que permanece vibrando na crosta terrena, composta das emanações
mentais dos encarnados e dos desencarnados que aqui ainda se encontram, forma a
atmosfera espiritual da Terra, que é pesada e sufocante, segundo afirmam os
próprios mentores do Plano Espiritual.
Cada indivíduo traz
consigo, circundando o corpo, uma atmosfera fluídica, chamada AURA, que é o seu
campo eletromagnético, proveniente das irradiações de seus próprios
pensamentos, sentimentos, palavras e ações.
Por isso, os Espíritos
insistem que os pensamentos elevados e as palavras limpas são indispensáveis à
harmonia do convívio familiar e social, uma vez que criam uma agradável
atmosfera de paz e alegria,
Já os maus pensamentos,
e as más vibrações emitidas pelas próprias palavras, formam sempre uma corrente
fluídica que causa mal-estar, em qualquer ambiente.
Daí a diferença das
sensações que sentimos à aproximação de um amigo ou de alguém que nutre por nós
forte antipatia.
Dr. Carlos Toledo
Rizzini, cientista e adepto da Doutrina Espírita, em seu livro “Evolução Para o
Terceiro Milênio”, esclarece que a sintonia é um estado de harmonia vibratória,
ou seja, é um grau de semelhança das emissões ou radiações mentais de duas ou
mais pessoas encarnadas ou desencarnadas.
Portanto, estão em
sintonia pessoas ou Espíritos que têm pensamentos, sentimentos e ideais
semelhantes.
Nós atraímos as mentes
que possuem o mesmo padrão vibratório nosso, que estão no mesmo nível moral.
Assim, nós temos a
companhia terrena ou espiritual que desejamos, mediante o nosso comportamento,
sentimentos, pensamentos e aspirações.
Só há um caminho para
elevarmos cada vez mais as nossas vibrações: é enriquecendo o nosso pensamento
por meio do desenvolvimento da inteligência e do sentimento, que implica em
nosso interesse e perseverança no estudo, no conhecimento e, sobretudo, na
prática do bem, da caridade e da moralidade.
Devemos, também, não
nos esquecer de que os lugares, apesar de não ser uma entidade, têm, como as
pessoas, as suas particularidades, os seus pontos fortes e fracos.
Portanto, eles têm,
também, sua atmosfera predominante. Essa atmosfera é o produto da composição
dos pensamentos daqueles que ali residem ou residiram, ou então, que frequentam
assiduamente.
Em geral, podemos
observar que certas residências têm em si uma atmosfera de alegria,
sociabilidade e carinho; enquanto que outras são frias e até repulsivas.
Em uma prisão, por
exemplo, a atmosfera será sem dúvida horrorosa para um sensitivo. Como também,
um lugar de vícios, se tornará sufocante para aquele que possui elevadas
tendências mentais. Já uma velha igrejinha, ao contrário, poderá produzir na
mente de seus visitantes um sentimento de quietude e paz.
A mesma coisa acontece
com as pessoas, algumas trazem consigo uma atmosfera de contentamento, otimismo
e determinação, ou então, de equilíbrio e serenidade.
Já outras, produzem num
ambiente sentimento de pessimismo, discórdia, desconfiança e mal-estar.
Portanto, para
compreendermos o Universo com a sua variedade de vibrações, inclusive as
nossas, teremos, primeiramente, que compreendermos a nós mesmos.
De uma forma simbólica,
podemos dizer que a nossa conduta em cada encarnação é um processo, e a nossa
consciência um tribunal.
No século XX
conseguiu-se verificar, através de experiências com aparelhos apropriados, que
as vibrações de certas pessoas podem afetar até os vegetais.
O estudo deste fenômeno
foi iniciado, em 1966, por Cleve Backster, considerado, em sua época, o maior
perito norte-americano no campo dos polígrafos, que é a parte essencial dos
detectores de mentira.
Durante alguns anos,
ele chefiou um instituto de pesquisas, em Nova York, treinando policiais e
criminalistas no manejo daqueles aparelhos.
Certo dia, em seu
laboratório, Backster acabara de regar uma planta chamada Filodrendo, quando
surgiu a ideia de verificar se a subida da umidade influiria na planta a ponto
de ser medida pelo polígrafo. Rapidamente, ele prendeu dois eletrodos
condutores de corrente elétrica com uma fita elástica em uma folha da planta,
ligando o aparelho. Depois de um minuto, durante um rápido instante, o
polígrafo acusou algo que se assemelhava a reação de uma pessoa experimentando
um breve impulso emocional. Backster surpreso e curioso tentou verificar se o
Filodrendo seria também capaz de revelar susto. Depois de algumas tentativas,
sem resultado, ele teve a ideia de queimar uma folha da planta, bastou este
forte pensamento emitido sobre a planta para que a curva do polígrafo desse
quase um salto.
Dentre essas
experiências, a mais extraordinária foi quando Backster arquitetou o
“assassinato de uma planta”. A cena ocorreu da seguinte maneira:
Um membro da equipe de
pesquisas, designado pela sorte, foi encarregado de despedaçar, com raiva, uma
planta ao lado de outra da mesma espécie. Durante este ato brutal, o
“assassino” ficou na sala a sós com as duas plantas, retirando-se em seguida.
Após a execução do “crime”, os seis membros da equipe foram entrando na sala,
um após o outro. Na entrada de cinco deles, a planta testemunha, que estava
ligada em um polígrafo, ficou impassível. Mas, quando entrou o sexto membro, a
planta ficou em pânico, pois reconheceu nele, através de suas vibrações, o
“assassino” de sua irmã de espécie. Neste exato momento o polígrafo disparou. A
partir daí, junto com sua equipe, Backster fez inúmeras experiências, obtendo
sucesso em várias dela, chegando à conclusão de que as plantas possuem uma
espécie de percepção rudimentar que definiram, naquela época, como percepção
primária.
Nota: As referências
feitas às experiências de Cleve Backster constam do livro “A Ciência
Fantástica”, de Peter Andreas e Gaspar Kilian.
Já o Dr. Carlos Toledo
Rizzini, médico, biólogo e botânico, falecido em 1992, nos dá uma explicação
simples a respeito dessas reações das plantas tão testadas, há anos atrás, por
Backster.
Diz o seguinte: “Pelo
fato de as plantas não possuírem sistema nervoso, não possuem, obviamente, os
órgãos dos sentidos, e por isso, elas não sentem dor, sendo desprovidas de
sensações e de percepções”. Mas como possuem como nós um corpo fluídico, elas
podem dar respostas ou ter reações aos pensamentos, emoções ou intenções de uma
pessoa.
Esta espécie de
sensibilidade, proveniente do corpo fluídico, permite que reajam a certos
estímulos, como as vibrações de determinadas pessoas ou animais, sejam elas
boas ou más. E para detectarmos essas reações bastam que as plantas estejam
ligadas a um aparelho registrador bastante sensível, como, no caso, os
polígrafos e os galvanômetros. Assim, o que uma pessoa ou um animal envia a uma
planta, são fluidos emanados dos seus respectivos corpos fluídicos, isto é, dos
seus perispíritos.
Portanto o vegetal reage quando é
atingido por essas cargas fluídicas, porque, apesar do seu psicossoma ser
primitivo, ele não é inerte.
Com esses esclarecimentos fica provado
que se até uma planta pode captar as vibrações negativas do ser humano, quanto
mais uma criatura de moral fraca, despreparada, ou então, muito sensível.
É por isso que os mentores espirituais
afirmam que toda a complexidade da saúde ou da doença, da paz ou do
desequilíbrio, irá depender da qualidade dos pensamentos que emitimos que
cultivamos e que recebemos dos outros.
Podemos concluir que somos na
realidade, como um radar: se mantivermos nossa antena ligada para ondas
negativas, ou se nos entregarmos a devaneios tolos, ou então, a lembranças
dolorosas, nossa vida será um martírio.
Mas, ao contrário, se ligarmos nossa
antena para o Plano Espiritual, procurando entrar em sintonia com as ondas
positivas, permaneceremos seguros e em paz conosco mesmos e com o mundo.
Y.M.B.C.