terça-feira, 30 de junho de 2015

PENSAMENTOS




            “Nós somos o que pensamos”, já que moramos, em essência, na casa vibratória de nossos próprios pensamentos.

           O tema a ser pesquisado refere-se, em particular, às consequências benéficas e maléficas produzidas pelos nossos próprios pensamentos, emitidos no decorrer do dia-a-dia.

                       
  Nos livros “Minha Mente, Meu Mundo”, de Walter Barcelos e “Os Poderes da Mente”, de Suely Caldas Schubert, os autores nos esclarecem com muita objetividade o seguinte:
            O pensamento é criação do espírito e não propriamente do cérebro físico.
         O cérebro, por mais complexo e maravilhoso que seja, é instrumento das funções psíquicas da mente, que é parte integrante do espírito. Assim, a mente é a sede dos nossos pensamentos e o arquivo dos conhecimentos, adquiridos nesta e nas encarnações anteriores. Por isso, quando usamos a expressão “educar a mente”, é o mesmo que dizer “educar o espírito”.

            Um ponto relevante é que o próprio fundador da Parapsicologia, em 1927, nos Estados Unidos, Joseph Rhine, declarou que a mente não é física; ela age sobre o mundo material por vias extrafísicas.
          Esta concepção não deixa dúvida de que é através do cérebro que o espírito encarnado pode transmitir seus pensamentos. Este órgão físico que contém dezenas de bilhões de neurônios tem a função orgânica de registrar os pensamentos e traduzi-los em palavras para poder externá-los.
            Partindo dessas informações, vemos o quanto é importante nos esforçarmos para educar e disciplinar a nossa mente que, de uma forma simbólica, é a “casa viva” onde cada um de nós reside, conforme nossas próprias convicções.

            Cada ser humano respira na faixa de claridade ou de sombra, ou então, de alegria ou de dor, em que se situa no curso de sua vida.

            Hoje em dia, já temos consciência de que a nossa saúde mental depende de como pensamos e nos conduzimos no decorrer de cada encarnação.

          Quando afligimos a mente, muitas vezes por ninharias, alteramos as funções do corpo, ficando sujeitos às perturbações orgânicas das mais diversas. Por isso, compete a cada um de nós, se quisermos gozar saúde e bem-estar, promover uma revisão completa em nossos arquivos mentais, desembaraçando-nos, principalmente, de tudo o que representa intolerância, irritabilidade, rancor, revolta, ódio e medo.

Além dessa inteligente providência, devemos apelar para outros recursos, tais como a boa leitura, a meditação, a oração e a conversa sadia e elevada, como se fizéssemos uso de “fortificantes e antibióticos” mentais.
Vemos que a própria pessoa, através do conhecimento, da vontade e da perseverança, pode atuar na recuperação de sua saúde física e espiritual.

Quanto aos pensamentos, esclarece Dr. Carlos Toledo Rizzini, médico, cientista e botânico, em seu livro “Evolução Para o Terceiro Milênio”, que os pensamentos são fluxos fluídicos, considerados como matéria sutil do corpo espiritual e, pelo fato de serem concretos, em dadas circunstâncias, eles podem perdurar longamente no espaço.

Expõe Dr. Rizzini que os pensamentos, aliados à vontade, são forças prodigiosas e que dispõem de “potência criadora”, e constituem forças plasticizantes e organizadoras. Ambas são capazes de plasmar a matéria, criando tecidos. Por isso, curas rápidas e completas decorrem desse poder organizador.

Alerta, então, Dr. Rizzini, dando os seguintes conselhos: o pensamento sombrio adoece o corpo são e agrava os males do corpo enfermo. E, mais: toda tensão mental acarreta distúrbios de importância no corpo físico. Cultivar melindres e desgostos, irritação e mágoas, é intoxicar, por conta própria, a tessitura da vestimenta corpórea, arrasando, consequentemente, sangue e nervos, glândulas e vísceras.

Em suma, conclui Dr. Rizzini, enfermidade e cura dependem da natureza e direção do pensamento, que é o produto peculiar da mente.

Consta do livro citado “Os Poderes da Mente”, que em 16 de Junho de 1998, o jornal “O Globo”, publicou a notícia de que uma sonda criada pelo pesquisador neurocientista americano Brian Salzberg, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, possibilitou que cientistas britânicos, pela primeira vez no mundo, fotografassem e gravassem em vídeo um pensamento, que aparece na foto como um “flash” cruzando o cérebro.
Esta fotografia mostra os sinais elétricos que formam o pensamento viajando pelas células cerebrais, a mais de 450 quilômetros por hora. A foto foi obtida graças a uma técnica chamada “sonda potencia métrica”.

Essas são as primeiras imagens da base do pensamento surgidas e que mostram os neurônios trabalhando sincronicamente para que o cérebro possa gerar o pensamento.

Vejamos agora o quanto é fácil elaborarmos pensamentos negativos.
Sem perceber as criaturas são atraídas por aspectos sombrios da vida, por conversações deprimentes e, o que é pior, quando a sós, dão asas à imaginação que lhes incute temores, acabando por alimentar ideias pessimistas que culminam em tristeza, revolta ou desânimo.

Mas não ficam apena nisto. De acordo com o que pensam, ligam a TV e dão preferência aos programas que relatam as tragédias do cotidiano, seus conflitos e dramas. E o mesmo ocorre também com sua leitura, filmes e músicas.

O resultado de tudo isso são pensamentos negativos do tipo: eu não consigo, não quero, não posso, não aquento, não tenho forças, e assim por diante.

Diante deste quadro, é importante refletirmos que tudo que somos hoje tem as suas causas no passado, quando não decorrem de ações viciosas do presente. Portanto, a cada dia preparamos a nossa herança para os dias vindouros.

Certa vez, uma mensagem psicografada por Chico Xavier, disse Emmanuel:
“Nossos pensamentos são paredes em que nos enclausuramos ou asas com que progredimos às mais altas virtudes”.

E para concluir este tema tão absorvente, Lauro Trevisan, estudioso da ciência do poder da mente, em seu livro “A Cura Pela Palavra”, nos dá os seguintes conselhos:
Devemos tomar cuidado com o que pensamos já que os nossos pensamentos se materializam pela solicitação da nossa energia mental.

E é do pensamento cheio de energia que se produzem a saúde e as forças física e mental, mas é também através dele que a nossa vida pode se transformar num caos.

Em vista disso, sugere Lauro Trevisan, que a pessoa deve criar em sua mente a semente de valores e de bem-estar.

O primeiro passo a dar é limpar a mente, enchendo-a com pensamentos construtivos e positivos, envolvendo-os com bons sentimentos.

Para finalizar, reflitamos na essência desta narrativa intitulada, “A Arte de Viver”, de Yogananda, guru indiano considerado uma das nobres figuras espirituais do século XX:
“Certa vez um discípulo perguntou a Yogananda: _ Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes e alguma indiferentes. E pior, mestre, sinto ódio das que são caluniadora, e sofro com as que mentem.
Yogananda, querendo ajudá-lo, o advertiu: _ Viva como as flores.
Espantado, o rapaz quis saber como é viver como as flores.
O mestre, então, apontando as flores que cresciam no jardim, disse:
_ As flores nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas. Extraem do adubo mal cheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
Yogananda concluiu esta profunda imagem acrescentando:
_ É justo, meu rapaz, angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que as dos outros o importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus não há razão para aborrecimento.
_Por isso, exercite você, a virtude de rejeitar todo o mal que vem de fora. Isto é viver como as flores.”

Y.M.B.C.









VIBRAÇÕES E SUAS RESPECTIVAS SINTONIAS



            O ser humano emite sem cessar, vibrações, isto é, ondas de pensamentos que lhe são próprias.

            Toda essa massa fluídica que permanece vibrando na crosta terrena, composta das emanações mentais dos encarnados e dos desencarnados que aqui ainda se encontram, forma a atmosfera espiritual da Terra, que é pesada e sufocante, segundo afirmam os próprios mentores do Plano Espiritual.

            Cada indivíduo traz consigo, circundando o corpo, uma atmosfera fluídica, chamada AURA, que é o seu campo eletromagnético, proveniente das irradiações de seus próprios pensamentos, sentimentos, palavras e ações.
           Por isso, os Espíritos insistem que os pensamentos elevados e as palavras limpas são indispensáveis à harmonia do convívio familiar e social, uma vez que criam uma agradável atmosfera de paz e alegria,
          Já os maus pensamentos, e as más vibrações emitidas pelas próprias palavras, formam sempre uma corrente fluídica que causa mal-estar, em qualquer ambiente.
            Daí a diferença das sensações que sentimos à aproximação de um amigo ou de alguém que nutre por nós forte antipatia.

          Dr. Carlos Toledo Rizzini, cientista e adepto da Doutrina Espírita, em seu livro “Evolução Para o Terceiro Milênio”, esclarece que a sintonia é um estado de harmonia vibratória, ou seja, é um grau de semelhança das emissões ou radiações mentais de duas ou mais pessoas encarnadas ou desencarnadas.
            Portanto, estão em sintonia pessoas ou Espíritos que têm pensamentos, sentimentos e ideais semelhantes.
            Nós atraímos as mentes que possuem o mesmo padrão vibratório nosso, que estão no mesmo nível moral.
         Assim, nós temos a companhia terrena ou espiritual que desejamos, mediante o nosso comportamento, sentimentos, pensamentos e aspirações.

        Só há um caminho para elevarmos cada vez mais as nossas vibrações: é enriquecendo o nosso pensamento por meio do desenvolvimento da inteligência e do sentimento, que implica em nosso interesse e perseverança no estudo, no conhecimento e, sobretudo, na prática do bem, da caridade e da moralidade.

            Devemos, também, não nos esquecer de que os lugares, apesar de não ser uma entidade, têm, como as pessoas, as suas particularidades, os seus pontos fortes e fracos.
            Portanto, eles têm, também, sua atmosfera predominante. Essa atmosfera é o produto da composição dos pensamentos daqueles que ali residem ou residiram, ou então, que frequentam assiduamente.

            Em geral, podemos observar que certas residências têm em si uma atmosfera de alegria, sociabilidade e carinho; enquanto que outras são frias e até repulsivas.
          Em uma prisão, por exemplo, a atmosfera será sem dúvida horrorosa para um sensitivo. Como também, um lugar de vícios, se tornará sufocante para aquele que possui elevadas tendências mentais. Já uma velha igrejinha, ao contrário, poderá produzir na mente de seus visitantes um sentimento de quietude e paz.

            A mesma coisa acontece com as pessoas, algumas trazem consigo uma atmosfera de contentamento, otimismo e determinação, ou então, de equilíbrio e serenidade.
        Já outras, produzem num ambiente sentimento de pessimismo, discórdia, desconfiança e mal-estar.

         Portanto, para compreendermos o Universo com a sua variedade de vibrações, inclusive as nossas, teremos, primeiramente, que compreendermos a nós mesmos.

            De uma forma simbólica, podemos dizer que a nossa conduta em cada encarnação é um processo, e a nossa consciência um tribunal.

       No século XX conseguiu-se verificar, através de experiências com aparelhos apropriados, que as vibrações de certas pessoas podem afetar até os vegetais.
            O estudo deste fenômeno foi iniciado, em 1966, por Cleve Backster, considerado, em sua época, o maior perito norte-americano no campo dos polígrafos, que é a parte essencial dos detectores de mentira.
            Durante alguns anos, ele chefiou um instituto de pesquisas, em Nova York, treinando policiais e criminalistas no manejo daqueles aparelhos.

            Certo dia, em seu laboratório, Backster acabara de regar uma planta chamada Filodrendo, quando surgiu a ideia de verificar se a subida da umidade influiria na planta a ponto de ser medida pelo polígrafo. Rapidamente, ele prendeu dois eletrodos condutores de corrente elétrica com uma fita elástica em uma folha da planta, ligando o aparelho. Depois de um minuto, durante um rápido instante, o polígrafo acusou algo que se assemelhava a reação de uma pessoa experimentando um breve impulso emocional. Backster surpreso e curioso tentou verificar se o Filodrendo seria também capaz de revelar susto. Depois de algumas tentativas, sem resultado, ele teve a ideia de queimar uma folha da planta, bastou este forte pensamento emitido sobre a planta para que a curva do polígrafo desse quase um salto.

            Dentre essas experiências, a mais extraordinária foi quando Backster arquitetou o “assassinato de uma planta”. A cena ocorreu da seguinte maneira:
            Um membro da equipe de pesquisas, designado pela sorte, foi encarregado de despedaçar, com raiva, uma planta ao lado de outra da mesma espécie. Durante este ato brutal, o “assassino” ficou na sala a sós com as duas plantas, retirando-se em seguida. Após a execução do “crime”, os seis membros da equipe foram entrando na sala, um após o outro. Na entrada de cinco deles, a planta testemunha, que estava ligada em um polígrafo, ficou impassível. Mas, quando entrou o sexto membro, a planta ficou em pânico, pois reconheceu nele, através de suas vibrações, o “assassino” de sua irmã de espécie. Neste exato momento o polígrafo disparou. A partir daí, junto com sua equipe, Backster fez inúmeras experiências, obtendo sucesso em várias dela, chegando à conclusão de que as plantas possuem uma espécie de percepção rudimentar que definiram, naquela época, como percepção primária.

            Nota: As referências feitas às experiências de Cleve Backster constam do livro “A Ciência Fantástica”, de Peter Andreas e Gaspar Kilian.

            Já o Dr. Carlos Toledo Rizzini, médico, biólogo e botânico, falecido em 1992, nos dá uma explicação simples a respeito dessas reações das plantas tão testadas, há anos atrás, por Backster.

         Diz o seguinte: “Pelo fato de as plantas não possuírem sistema nervoso, não possuem, obviamente, os órgãos dos sentidos, e por isso, elas não sentem dor, sendo desprovidas de sensações e de percepções”. Mas como possuem como nós um corpo fluídico, elas podem dar respostas ou ter reações aos pensamentos, emoções ou intenções de uma pessoa.

            Esta espécie de sensibilidade, proveniente do corpo fluídico, permite que reajam a certos estímulos, como as vibrações de determinadas pessoas ou animais, sejam elas boas ou más. E para detectarmos essas reações bastam que as plantas estejam ligadas a um aparelho registrador bastante sensível, como, no caso, os polígrafos e os galvanômetros. Assim, o que uma pessoa ou um animal envia a uma planta, são fluidos emanados dos seus respectivos corpos fluídicos, isto é, dos seus perispíritos.
Portanto o vegetal reage quando é atingido por essas cargas fluídicas, porque, apesar do seu psicossoma ser primitivo, ele não é inerte.

Com esses esclarecimentos fica provado que se até uma planta pode captar as vibrações negativas do ser humano, quanto mais uma criatura de moral fraca, despreparada, ou então, muito sensível.

É por isso que os mentores espirituais afirmam que toda a complexidade da saúde ou da doença, da paz ou do desequilíbrio, irá depender da qualidade dos pensamentos que emitimos que cultivamos e que recebemos dos outros.

Podemos concluir que somos na realidade, como um radar: se mantivermos nossa antena ligada para ondas negativas, ou se nos entregarmos a devaneios tolos, ou então, a lembranças dolorosas, nossa vida será um martírio.
Mas, ao contrário, se ligarmos nossa antena para o Plano Espiritual, procurando entrar em sintonia com as ondas positivas, permaneceremos seguros e em paz conosco mesmos e com o mundo.



Y.M.B.C.